Um aluno do Curso de Pós Graduação em Gestão de Conflitos perguntou sobre a destruição do meio ambiente e suas implicações à qualidade de vida.
Veja a resposta dada por um dos professores do curso, o jornalista e psico-sócio-terapeuta José Ortiz Camargo Neto.
Pergunta:
O adensamento urbano, a destruição do meio ambiente, a contaminação dos solos e da água com agrotóxicos, a escassez de água, como tudo isso impacta na qualidade de vida das populações jovens?
O quanto a destruição do meio ambiente priva e privará os jovens de seu contato com a natureza, com uma melhor e mais saudável qualidade de vida, principalmente nas periferias, carentes de espaços para lazer?
Resposta:
O adensamento urbano, em alguns países, principalmente o Brasil, não gerará problemas para as populações jovens, se uma política correta de distribuição populacional for adotada, pois ele não ocorre devido a superpopulação ou falta de área para ocupar.
O que existe é uma distribuição inadequada da população, que se concentra em alguns centros urbanos, deixando vastíssimos territórios desocupados; basta ver que a Amazônia tem o mesmo tamanho da Europa e se encontra praticamente despovoada – embora esteja sendo criminosamente desmatada.
Já a contaminação dos solos, da água, do ar, da carne, dos vegetais, legumes e frutas pelos agrotóxicos é um problema seriíssimo que prejudica a todos desde já – e não apenas num futuro próximo ou longínquo. Homens, mulheres, velhos, jovens e crianças comem todos os dias alimentos contendo resíduos de agrotóxicos que podem afetar negativamente a saúde, se a psicoimunologia do ser humano estiver muito rebaixada.
Temos de considerar que no Brasil utilizam-se agrotóxicos já proibidos no mundo todo, e o flúor (proibido na Europa) devido à permissividade de nossa política e das agências reguladoras. Devemos considerar, nesse campo, que o plantio de transgênicos pela Monsanto, além dos efeitos colaterais que são originados por essa deformação alimentar, favorece o uso em super quantidade de agrotóxicos como o Roundup, derivado dos agentes desfolhantes usados na guerra do Vietnã.
De outro lado, a existência das vastas áreas despovoadas, permite que no Brasil ainda haja áreas não poluídas, onde se podem encontrar água pura, ar limpo e alimentos naturais – questão de mapeá-las. Os alimentos obtidos nos rios, lagos e mares, como peixes e mariscos, fora dessas áreas, encontram-se também contaminados – precisamos notar que o acidente de Fukushima – o maior desastre nuclear da história da humanidade – está poluindo não só o oceano, mas a atmosfera e a terra firme, pois a radioatividade não encontra barreiras em sua expansão.
Ela só pode ser neutralizada por uma energia maior – a chamada, por Tesla, Energia Escalar, e por Norberto Keppe de Energia Essencial. Esta energia é captada e transmitida pelo ser humano, sendo superior a todas as formas energéticas secundárias – motivo pelo qual houve sobreviventes em Nagasaki e Hiroshima, porque eram pessoas dotadas de uma psicoenergética intensamente elevada.
Esta energia também pode ser captada e transmitida tecnologicamente por um motor apropriado, como é o Keppe Motor – motivo pelo qual há urgência em adotá-lo em larga escala. E é justamente neste setor, psíquico-energético, que entra a principal, a maior poluição de nosso tempo: as drogas e a violência – que se retroalimentam num círculo vicioso.
As drogas, em geral, bloqueiam a captação da Energia Essencial (que é transcendente e regenerativa) pelo ser humano, dando lugar ao recrudescimento das doenças psíquicas, orgânicas e sociais. Elas impedem o contato com os sentimentos de afeto e com a inteligência, bloqueando a intuição e a Consciência, dando lugar à patologia, como a violência, sendo principalmente os jovens, os maiores prejudicados, já que são os seus maiores usuários. Elas dopam, quimificam, robotizam e insensibilizam o ser humano, constituindo uma interferência, uma poluição, uma contaminação energética -e se energeticamente o indivíduo está contaminado, tudo o que fizer tenderá a ter maus resultados.
Tudo isto já priva – e se algo não for feito – continuará privando os jovens de hoje de um contato saudável com a natureza, com uma melhor qualidade de vida – em geral, e não só nas periferias mais carentes. É de se ressaltar outro elemento que mais tira o jovem (e pessoas de outras idades que aderiram) do contato humano e com a natureza: os celulares e computadores. Esta tecnologia emite radiação negativa para a saúde psíquica, cerebral e do corpo todo, além de alienar os usuários de um contato consigo próprios e com os semelhantes – a não ser superficial e à distância.
O principal é o rebaixamento mental, orgânico e cultural advindo do uso exagerado desses equipamentos: há muita diferença entre ler “Da Brevidade da Vida”, de Sêneca, e gastar o tempo frequentando os comentários do Facebook. Isto, com certeza, prejudicará seriamente os jovens, caso não restrinjam o uso desses apetrechos ao estritamente necessário, nem encontrem uma saída para esse estilo de “vida” virtual, ao invés de natural.
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