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Norberto Keppe – Artigo extraído do livro Psicanálise da Sociedade

É possível haver uma patologia na vida social de maneira análoga à da estrutura individual? Ou a sociedade se rege unicamente pelo lado consciente, desprovido de perturbações? Tenho tentado demonstrar a semelhança de conduta entre a pessoa e a sociedade, na qual os indivíduos mais atuantes conseguem moldar os padrões de existência de todo o grupo.

Mas, notem que esses padrões, apesar de evidentes (ou por causa disso mesmo), nem sempre são facilmente reconhecíveis. O povo ainda não aprendeu a reconhecer a etiologia psíquica de seus males
individuais e coletivos, não os conseguindo controlar por esse motivo.

Justamente a repressão, que provoca a neurose, não é conscientizada, surgindo a problemática social, que pode retirar a vida humana deste planeta. Deste modo, procura-se fugir da realidade social, ao invés de conhecê-la e vivê-la.

Como as regras da sociedade foram feitas por seres humanos, abrigam em suas leis intenções que nem sempre podem ser reveladas. De outro lado, como o criador de uma “sociedade” poderia criá-la sã, se ele não o é? Como poderia criá-la bem, se não conhece o próprio inconsciente e suas intenções? Vamos destruí-la então, como desejam os revoltados? Pensando bem, parece que estamos ingressando numa era, na qual o ser humano está tentando se desvincular de todos os compromissos “legais”, começando simplesmente a viver.

A organização social é destinada a colocar na sociedade a neurose pessoal. Se houvesse uma estrutura pessoal sã, não haveria tantas leis e regulamentos, pois as instituições humanas são formadas com os mesmos vícios dos seus componentes — o que demonstra a patologia das organizações sociais.

O que se pode fazer com uma sociedade portadora de uma estrutura totalmente hipócrita? Quando uma pessoa percebe isso, e o demonstra, causa uma comoção social; a partir daí, abrem-se dois caminhos: o mais primitivo e comum, o seu silenciamento; o segundo, uma tomada de consciência pelos outros membros, com uma transformação para melhor (evolução) de todo o grupo.


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É possível haver uma patologia na vida social de maneira análoga à da estrutura individual?

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