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Trecho do livro: De Olho na Saúde, de Cláudia Bernhardt de Souza Pacheco

Como agir numa situação dessas de forma a preservar a harmonia do meu interior e do meu trabalho? Como raciocinar de maneira a ter a verdadeira compreensão do que está acontecendo? Como retornar ao domínio de mim mesmo e sair do domínio das minhas emoções irracionais?

Para tratar disto, Keppe criou o método de interiorização, ou a dialética, que nos serve de espelho para nosso autoconhecimento. Nós não temos raiva de uma pessoa em si, mas da consciência que essa pessoa nos traz. Não temos medo de pessoas ou coisas e situações, mas da consciência que essas pessoas nos trazem. Sofremos um processo de inversão psíquica, que nos faz temer a realidade, a verdade.

Achamos que o que não vemos, o que não conscientizamos, não vai nos causar sofrimento. «Longe dos olhos, longe do coração», é o ditado que seguimos, inconscientes do perigo em que nos colocamos com tal atitude. E, da mesma forma, o outro nos mostra coisas que não queremos ver em nós mesmos, por exemplo, defeitos não corrigidos, atitudes negativas, vícios, ou atitudes de censura e sabotagem que cometemos contra nós mesmos e que projetamos nos outros.

E o que é pior — nós temos diversos tipos de atitudes invertidas e doentias que nos levam à nossa destruição e que se passam a nível inconsciente. O resultado é que projetamos nos outros a causa desses prejuízos, vendo o nosso mal no outro e atacando essa «sombra» que fabricamos. Reagimos como o cão que late para seu reflexo quando se vê no espelho, ou como aquele que foge aterrorizado de sua sombra refletida numa parede de um corredor sombrio.

Nas escolas de línguas Millennium, por exemplo, onde os professores aplicam o método psicolinguístico trilógico, os alunos são levados a conscientizar que o medo e os bloqueios que têm em aprender e falar um novo idioma não estão no professor que os censura ou nos outros que criticam seus erros, ou ainda na língua que é excessivamente difícil, mas estão dentro de si mesmos, no exagerado perfeccionismo e idealização de como deveriam se desempenhar com o novo idioma. Tendo conscientizado esses e outros bloqueios internos, o aluno, tenha ele a idade que tiver, conseguirá finalmente aprender não só a língua, mas muitos outros novos conhecimentos.

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