O Ser Humano, Esse Escondido

Viralize esta boa notícia!

Todos os vícios conduzem os seres humanos aos delírios, porque os próprios hábitos errôneos são delirantes— pessoa alguma entraria neles, se não os achasse vantajosos. Por exemplo, o indivíduo que não trabalha, vivendo do roubo, o que mente o tempo todo, que ataca o semelhante, é avarento, luxurioso, alimenta-se demais, preguiçoso. Posso dizer que todos os seres, que habitam nosso Planeta Terra, vivem mergulhados em seus vícios sem ter uma ideia clara de como são. Por esse motivo, Alexis Carrel escreveu o livro O Homem, Esse Desconhecido, que se tornou uma das maiores obras do século XX, e continua válido ainda.

Sem dúvida, carregamos seres que ignoramos, e fazem conosco o que querem, além de outros estranhos, que se aboletaram aqui — talvez formando 80% do que vivemos, só usando 20% do legítimo. Minha finalidade trilógica seria a de retornar ao que éramos na criação original, antes de enveredar definitivamente pelo caminho disfarçado, pois o que ainda existe verdadeiramente está nessa pequena porcentagem, que citei anteriormente — de qualquer modo, o planeta não suporta mais continuar aerobolizante.

Podemos dizer que vivemos atualmente no artificial, viciado no elemento espúrio, imaginado nos delírios do não existente — por toda essa questão, elaboramos uma existência não existente, que perece em poucos anos, como é natural: o ser humano nem bem nasceu, e já está morrendo. Mas para começar a resolver tal situação, é necessário deixar de pensar à semelhança dos diabos, que escolheram o perecimento do Bem: já no século XVIII, George Berkeley lançou a ideia invertida de que, para algo existir, precisaria haver conjuntamente um ser humano, confundindo o haver com o ser (O Reino do Homem, 2o Volume, pág. 192). De modo geral, o povo ingênuo sofre esse delírio, de que a fortuna bate à porta, é só abri-la — até mesmo na Bolsa de Valores Americana, só se ganham bens pelos conchavos que praticam em seu interior, para fazer seus formidáveis furtos, à revelia de qualquer honestidade — os Yuppies que o digam — é o grande sucesso de pessoas e famílias, nesse setor, que usam cartas marcadas.

Estou mostrando continuamente que a humanidade é formada na base pelos trabalhadores, amigos do Ser Divino, pela Classe Média, instável entre o sucesso e o fracasso, e em terceiro lugar, pelos grandes demônios e facínoras, donos dos poderes aliados, e comandados pelo Lúcifer e seus asseclas — vagando entre os três níveis, temos as suas exceções que inspiram os Grandes Fatos da História da Humanidade.

O grande engano de Alexis Carrel foi o de colocar o desenvolvimento da tecnologia do século XX como o culpado do atraso da mente humana, cometendo dois erros: o avanço das ciências mecânicas, físicas e químicas veio justamente do desenvolvimento da mente do homem, e, segundo, elas são inferiores ao conhecimento humano, pois é impossível o criado ser superior ao seu criador (2a. Capa de O Homem, Esse Desconhecido). Mas, ao mesmo tempo, na página 153, Carrel mostra total relação entre a doença mental e o crime, já na década de 1930, e não foi bem aceito pelos pesquisadores.

Temos uma certa semelhança com Deus, porque, de repente, existimos sem ter escolhido — também as Três Pessoas Divinas existem, mas com Infinita Diferença, porque sempre foram (Onipotentes, Oniscientes e Onipresentes). Mas a incrível comparação na existência não escolhida por nós, assim como a Delas — o que profundamente me impressiona é que Ele é o Ser Total e Absoluto que, se não houvesse, nada haveria, e principalmente é superior, abrangendo todo elemento material e espiritual— aliás, qualquer movimento, seja externo ou interno, necessita Dele para haver.

 

Extrato do livro Trilogia Analítica e Exorcismo

Norberto R. Keppe

Psicanalista, filósofo, cientista social, pedagogo e físico independente, autor de 42 livros, fundador e presidente da SITA – Sociedade Internacional de Trilogia Analítica, que unificou a ciência à filosofia e teologia.

 

 

 

 

Eduardo Catinari, Festa dos Anjos em Ascenção, 2018

Conheca-os-motivos-do-adoecimento-psiquico--mental-radio-stop-612

Conheça os motivos do adoecimento psíquico e mental – Rádio STOP 612

Viralize esta boa notícia!

O planeta Terra, até agora, tem uma civilização que não deu certo, está caminhando para a destruição.
Norberto Keppe escreveu, nos EUA, o livro A Libertação dos Povos – A Patologia do Poder, onde explica que o povo é oprimido pelo poder.
Sinais sobre os motivos que as pessoas estão doentes psíquica e mentalmente: doenças físicas, excesso de leis, energética que destrói o meio ambiente, uso excessivo de celulares, filmes violentos sem conteúdo útil para o ser humano.

Ouça online ou baixe o programa de rádio: Clique aqui

qual-e-o-ser-mais-perigoso-da-natureza-jornal-stop-destruicao-do-mundo-n-98-4

Qual é o Ser Mais Perigoso da Natureza?

Viralize esta boa notícia!

Lidar com a problemática psíquica do ser humano é uma profissão difícil porque é como mexer num “vespeiro” da pessoa. É tocar naquilo que ela tem de mais dolorido, que menos quer ver e que mais mascara. Esse ato de esconder é justamente a causa fundamental de todas as doenças nas pessoas. Isso é somatizar, ou seja, transformar um problema psíquico que não se quer ver, em um problema orgânico.

Qual é o ser mais perigoso da natureza? Seriam as feras, como os ursos e leões? Certamente não. O mais perigoso é o ser humano. Porque o homem (ou mulher) é o único que tem prazer em agredir e em ser mau. O animal não tem conceito de “maldade”: segue a lei da natureza e faz a vontade de Deus – e se não segue é porque tem alguma perturbação introduzida pelo ser humano. Eles são perfeitamente “éticos”, pois ser ético não é seguir ensinamentos ou convenções sociais, mas agir de acordo com os princípios e energias harmoniosos. Por isso, precisamos tentar descobrir o que está errado no nosso organismo, na nossa vida e na nossa cabeça para deixarmos a energia natural fluir e funcionar.

Muita gente diz: “Eu não pedi para nascer”. Isso mostra que o ser humano assume verbalmente, conscientemente, que ele é contra a vida – e é justamente essa atitude contra o bem que traz todas as doenças.

Voltando aos animais – eles têm sempre uma utilidade dentro da natureza. Assim, quando se diz que o ser humano mau é um animal, trata- se de uma “ofensa” a eles. O ser humano mais se assemelha aos demônios, porque estes eram seres de luz, mas negaram e rejeitaram ser o que poderiam ser, devido à inveja que têm. Segundo a teologia, os demônios (anjos decaídos), Lúcifer ou Satanás, eram seres de luz. Melanie Klein fez um estudo muito bonito a esse respeito, comparando os esquizofrênicos graves com essa atitude do demônio, que tem uma atitude de negar toda a luz que possui em si mesmo e dar o contra pela inveja.

Ainda mais perigoso que um ser humano comum é o ser humano poderoso. Porque o indivíduo, quando tem poder, geralmente realiza todo o mal que quer, e antes não podia realizar. Por isso, muitas vezes um presidente chega ao poder e acaba fazendo tudo diferente do que prometia quando estava em campanha, ou seja, antes estava embaixo com o povo, e depois em cima com os bancos – pisando na população.

Se o ser humano não se conscientiza da própria patologia, ele usa o poder para deixar toda a patologia à solta, usa a vontade invertida dele para destruir, atacar, roubar e ser egoísta. Enfim, o poderoso, de modo geral, faz tudo de mal que ele quer fazer e tira muito prazer com isso. É por isso que geralmente ele não solta o poder – a pessoa morre, mas não deixa o poder.

Pior de todos ainda é o poderoso doente e há os que se esmeram na patologia, como Bush ou Hitler – estes são pessoas que pegam o poder para dar vazão a toda sua teomania (mania de se acharem Deus).


Cláudia B. S. Pacheco*
Extrato do livro Medicina Psicossomática Trilógica Saúde Integral

*Psicanalista e escritora, com 12 livros publicados. Vice-presidente da SITA, presidente e fundadora da Associação Keppe & Pacheco e da STOP a Destruição do Mundo.