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Professor Agostinho da Silva

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Entre os anos de 1988 e 1994, Cláudia Pacheco trabalha na Europa onde dedica boa parte de seu tempo a Portugal. Lá conheceu Agostinho da Silva, um dos maiores filósofos de sempre e referenciado como um dos principais intelectuais portugueses do século XX. Nesses contatos estabeleceu-se um vínculo entre o filósofo quinto imperialista e a STOP – motivo que levou a sua fundadora a convida-lo a ser um de seus patronos – dado a afinidade na filosofia e intenções.

Agostinho afirma em um de seus encontros com a psicanalista Alcione Scarpin, representante da STOP em Lisboa que “agora tenho certeza que o Reino do Espírito Santo já começou – a prova disso são as empresas trilógicas criadas por Keppe.”

O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Da sua extensa bibliografia, destacam-se o livro Sete cartas a um jovem filósofo, publicado em 1945.

Leia a entrevista de Agostinho da Silva para a Revista de Psicanálise Integral (1992) Arquivo em PDF

Em 1947 instala-se definitivamente no Brasil, onde vive até 1969. Em 1948, começa a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, estudando entomologia, e ensinando simultaneamente na Faculdade Fluminense de Filosofia. Colabora com Jaime Cortesão na pesquisa sobre Alexandre de Gusmão. De 1952 a 1954, ensina na Universidade Federal da Paraíba (em João Pessoa) e também em Pernambuco.

Em 1954, novamente com Jaime Cortesão, ajuda a organizar a Exposição do Quarto Centenário da Cidade de São Paulo. É um dos fundadores da Universidade de Santa Catarina, cria o Centro de Estudos Afro-Orientais, e ensina Filosofia do Teatro na Universidade Federal da Bahia, tornando-se em 1961 assessor para a política externa do presidente Jânio Quadros. Participa na criação da Universidade de Brasília e do seu Centro Brasileiro de Estudos Portugueses no ano de 1962 e, dois anos mais tarde, cria a Casa Paulo Dias Adorno em Cachoeira e idealiza o Museu do Atlântico Sul em Salvador da Bahia.

Regressa a Portugal em 1969, após a doença e morte de Salazar e a sua substituição por Marcello Caetano, facto que dá origem a alguma abertura política e cultural no regime. Desde então continuou a escrever e a leccionar em diversas universidades portuguesas, dirigindo o Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade Técnica de Lisboa, e no papel de consultor do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, (atual Instituto Camões).

Em 1990, a RTP1 emitiu uma série de treze entrevistas com o professor Agostinho da Silva, denominadas Conversas Vadias. Uma outra entrevista, conduzida por António Escudeiro e chamada Agostinho por si próprio, fala sobre a sua devoção ao Espírito Santo e foi publicada pela editora Zéfiro em 2006.

Faleceu no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, no ano de 1994.

 

Tarsila do Amaral

tarsila-do-amaral-patrono-associacao-stop-dTarsila do Amaral foi uma pintora e desenhista. É considerada uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo) onde a família tinha uma fazenda.

Cláudia Pacheco, prima e sobrinha de Tarsila pelo lado de sua mãe, Eunice Augusta de Souza Pacheco, e que também frequentava a fazenda de Mombuca/ Capivari, teve em Tarsila uma grande fonte e inspiração para o trabalho ousado, inovador e irreverente de ambas.
Por isso, Cláudia escolheu Tarsila como patrona da Associação STOP a qual fundou na cidade onde ambas viveram e trabalharam: a amada Paris.

No especial Tarsila, Cláudia e os entrevistados dão informações inéditas sobre a vida da maior artista brasileira.

Assista ao Programa STOP – Especial Tarsila do Amaral

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